A geração de Energia Solar ganha grande destaque

Segundo a Absolar, desde 2012, quando a energia solar chegou ao país, não se registrava um número tão alta na geração distribuída (GD), que é aquela que pode ser instalada em telhados de residências, comércios, indústrias e prédios públicos. Para empresas que querem mudar a matriz energética do negócio, existem linhas de financiamento específicas para investimento em energia solar, explica especialista na área

Segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), no mês de janeiro diferentes regiões brasileiras, localizadas em 16 estados, atingiram marcos com a geração distribuída (GD) de energia. Esse tipo de energia é aquele que pode ser instalado em telhados de residências, comércios, indústrias e prédios públicos do país. Foram 76 municípios a atingir novas potências com a geração distribuída.

Entre esses municípios que registravam os recordes de geração, estavam: Manaus (AM) com 90 Megawatts; Foz do Iguaçu e Maringá (PR), ambos com 80 MW; Belém (PA), Caxias do Sul (RS) e São Paulo (SP), com 70 MW; Campinas (SP) e Maceió (AL), com 60 MW; Novo Hamburgo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria (todas no RS), além de Serra (ES), atingiram 40 MW de geração. Segundo a Absolar, desde 2012, o país não registrava um número tão alto em GD.

Também no mês de janeiro, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a matriz fotovoltaica acrescentou na matriz energética brasileira mais 364, 1 MW, o que contribuiu para o recorde de expansão de geração já no primeiro mês de 2023. Em 2022, somente a geração distribuída solar somou em torno de 6,6 GW de potência no país, ainda segundo a Aneel. Em 2021, esse número foi 3,5 GW de potência, o que coloca o ano passado como um dos melhores para a geração de energia solar.

Com a vantagem de garantir uma geração limpa e seu potencial de reduzir custos a médio prazo, a geração de energia solar para uso próprio tem sido opção para empresas de todos os portes. O sistema de geração distribuída é o modelo escolhido, pela sua possibilidade de complementar ou até mesmo substituir a matriz energética das organizações. É o que atesta o administrador e assistente de negócios de uma instituição bancária, Dayner da Silva Diniz.

Segundo ele, as empresas vêm implantando miniusinas solares nos tetos de suas sedes. Uma das táticas para garantir economia dos custos com energia elétrica é utilizar o total gerado durante o dia, fornecendo o excedente para a rede elétrica. Esse excedente acaba voltando em forma de consumo durante a noite.

“Essa conversão em créditos de energia que serão utilizados a noite gera uma diminuição considerável na fatura de energia chegando até mesmo a ultrapassar o valor da conta em créditos, o que pode ser utilizado em outras unidades consumidoras, diminuindo a fatura através da geração remota”, explica.

Financiamentos bancários podem garantir a migração para a matriz energética solar

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