O ministro do Trabalho e Emprego vem expressando sua insatisfação com o saque-aniversário do FGTS.
Desde que tomou posse, em janeiro, Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego vem expressando sua insatisfação com o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Dessa forma, na última terça-feira (7), o chefe da pasta reforçou que pretende acabar com a modalidade.
À vista disso, o ministro garantiu que o governo do PT apresentará ao Congresso Nacional alternativas para que a lei que permite o saque seja alterada. Além disso, Marinho afirmou que as mudanças propostas serão drásticas, sendo possível até acabar com a modalidade.
Em síntese, o saque-aniversário do FGTS foi criado em 2020, durante a gestão do (PL) e, desde então, mais de 28 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade, que permite que o cidadão, no mês de seu aniversário, possa sacar uma quantia pré-definida de sua conta do fundo.
No entanto, caso seja demitido sem justa causa, não terá direito ao saque-rescisão, nem poderá utilizar o saldo para financiar um imóvel. Assim, para Marinho, o saque-aniversário desvia a finalidade do FGTS, pois o fundo é uma espécie de “garantia” aos cidadãos em caso de demissão ou mesmo para comprar a sua casa própria.